10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose, sendo que, 1 a cada 3 mulheres com mais de 50 anos tem a doença.
A osteoporose é uma condição clínica associada à diminuição da massa óssea (da densidade do osso), o que se traduz em uma maior fragilidade dos ossos. Em outras palavras, os ossos ficam mais sujeitos a fraturas.
No Brasil, ocorrem aproximadamente 2,4 milhões de fraturas devido a osteoporose.
Cerca de 200 mil pessoas morrem todos os anos em decorrência delas.
É a forma mais comum de osteoporose, ela tem dois tipos principais:
Tipo 1 ou osteoporose pós-menopausa: atinge o osso trabecular (parte porosa), e causa fraturas nas vértebras e rádio distal – geralmente ocorre na mulher após a menopausa.
As mulheres na menopausa são as mais atingidas pela doença porque há uma queda brusca do nível de estrógeno.
Tipo 2 ou osteoporose senil: seu desenvolvimento é facilitado pelo envelhecimento e falta de cálcio. Causa a perda proporcional de ossos cortical (parte dura e compacta) e trabecular.
Costuma ser causada por inflamações com alterações endócrinas, artrite reumatoide e hipertireoidismo, além do consumo em excesso de álcool e ausência de atividade física. Pode ser o resultado do consumo inadequado de vitaminas e corticoides.
Alguns fatores aumentam as chances do desenvolvimento da osteoporose:
A osteoporose não provoca sintomas e por isso pode ser chamada de uma doença silenciosa.
Caso ocorram fraturas, elas podem causar dor e incapacidade, algo que costuma ser o primeiro sinal da doença. Essas fraturas podem acontecer sem nenhum trauma importante e acometem principalmente:
Fraturas do quadril e da coluna estão relacionadas com maior mortalidade e podem incapacitar o indivíduo, provocando um enorme impacto na qualidade de vida.
O tratamento da osteoporose envolve uso de medicamentos que diminuem ou mesmo interrompem a perda de massa óssea. Além disso são empregadas medidas para diminuir o risco de fraturas, como fortalecimento muscular, treinamento de equilíbrio e adaptações para reduzir a ocorrência de quedas.
Mulheres que já apresentaram fraturas prévias têm 27% mais chances de sofrer novas fraturas
Existem várias classes de medicamentos que são usados no tratamento da doença. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, indicações e contraindicações. O tratamento deve sempre ser orientado com supervisão médica.
Colaborou neste conteúdo:
Dr. Ari Stiel Radu Halpern, CRM 51281 SP,reumatologista.
Fontes dos dados:
International Osteoporosis Foundation (IOF), Ministério da Saúde e Federação Nacional e de Associações de Pacientes e de Combate à Osteoporose (Fenapco).